Torta de batata e frango com cebolas carameladas

Esta receita é uma variação da primeira torta de batata com frango, já postada aqui no blog.
Uma variação melhorada.


Usei um peito de frango assado (já temperado), que desfiei e reservei.
Batatas foram quatro, cortadas na grossura de um dedo e cozidas.
Misturei duas caixinhas de molho quatro queijos com uma de creme de leite.
Trezentas gramas de mussarela fatiada.
Duas cebolas cortadas em nuvem, que coloquei em uma panela grande bem quente, com um pouco de óleo também quente e mexi para dar uma fritada. Quando estava quase translúcida juntei uma colher de sopa de mostarda de Dijon e duas de mel, dei uma mexida e logo desliguei o fogo.


A montagem ficou assim (num prato refratário):
Molho (só o fundinho)
Batatas
Frango
Molho
Queijo
Cebolas
Molho
Queijo


Levei ao forno quente para assar, tirei quando o queijo estava bem derretido e o molho borbulhando.
Ficou bem molhadinho e muito, muito mais gostosa que a primeira.
Eu tenho certeza absoluta que as cebolas foram a melhor parte do prato.

Sorvete de banana com calda de uva moscatel com aceto balsâmico e mascavo

A mesma Alyne, de duas postagens atrás, tinha me passado uma receita de calda de balsâmico com mascavo para comer com sorvete. Eu tinha um cacho de uma moscatel sobrando e pensei em fazer uma calda com ele. Ficou assim: Cortei as uvas ao meio no sentido longitudinal, coloquei 100 ml de aceto balsâmico e duas colheres de sopa de mascavo, levei ao fogo, mexendo vez que outra, até reduzir e o aceto encorpar. Então joguei 200 ml de água e fui colocando o mascavo aos poucos, para fazer a calda, no total foram 6 colheres de sopa. Deixei ferver bastante até que ficasse num ponto que achei interessante para se comer puro ou mesmo com sorvete.

Aproveitei uma receitinha ultra fácil que outra amiga, Ângela Jung, me passou: congelei várias bananas mega maduras, aquelas que ninguém quer comer, sem casca e cortada em alguns pedaços. Depois é só bater no liquidificador, fica super cremosa.

Servi o sorvete de banana com a calda de uva, uma mistura bem diferente.

Risoto marguerita

Para quem é fã de carteirinha da dupla tomate x manjericão, essa receita vai agradar.

Refoguei uma metade de cebola picadinha com uma colher de chá de pasta de alho em um tanto de óleo.
Deixei a cebola dourar, dourar e dourar, só depois juntei 10 tomates cereja partidos ao meio e deixei refogar novamente. Depois de um bom tempo, joguei um vinho branco seco, cerca de meia xícara e lá ficou até reduzir. À parte tinha posto uma água para ferver, mais ou menos meio litro com um potinho de legumes. Deixei os tomates amaciarem e então coloquei uma xícara de arbóreo, primeiro curtiu o caldinho dos legumes e depois fui colocando aos poucos a água temperada, mexendo, secando, colocando água e assim por diante. Pro final acrescentei pimenta preta moída, quando estava no ponto, desliguei o fogo, e coloquei na panela uma colher de sobremesa de manteiga, uma de requeijão e quatro de parmesão, além de um punhado de folhas frescas de manjericão. Misturei tudo até encorpar e pronto!

Três em um para bruschettas: Creme indiano de moranga, Carne árabe, Iscas de berinjela

Ontem fui para a cozinha para colocar as comidas em dia.

Tinha uma berinjela que estava me pedindo para ser preparada, então usei uma receita nova que minha amiga Alyne Rehm me passou e fica ótima com bruschettas.

Foi feita no olhômetro: refoguei uma cebola picadinha no óleo de canola, daí juntei uma berijela média, cortada em tirinhas, com casca e sementinhas e tudo, como se fossem iscas de filé, e dei mais uma refogada. Daí juntei vinho tinto seco e deixei evaporar. Um tanto de molho inglês, um tantinho de mascavo pra quebrar a acidez do molho inglês, pimenta preta moída e um bocadinho de água pra cozinhar um pouquinho. Acertei o sal e a pimenta e era isso. Esperei a água reduzir, quase secar.

A terceira receita foi uma carne que chamei de árabe, pois é bem temperada e apimentada. Tirei uma bolinha de moída do freezer, devia ter no máximo 400 gramas, descongelei. Fritei em óleo uma cebola média minimamente picada, junto com pasta de alho, aí coloquei a carne e suco de 1 limão, fui mexendo para desmanchar os grumos que formam. Temperei com cominho, zaatar, pimenta síria e pimenta vermelha, mais ou menos ½ colher de sobremesa de cada, exceto a pimenta vermelha que foi um pouco menos. Deixei secar bem, cuidando para não deixar bolas de carne, tudo bem miudinho.

Por fim, tinha metade de uma cabotiá e queria fazer um creme com ela, mas diferente. Então adaptei uma receita indiana e ficou maravilhosa. A moranga tinha 650 gramas com casca. Piquei grosseiramente e levei para ferver até ficar bem mole. Deixei esfriar e raspei com uma colher, cuidando para não ir pedaços da casca junto, para não alterar a cor final. Piquei grosseiramente ½ cebola e 1 colher de sobremesa de alho, levei para dourar junto com um raminho de tomilho, esfregando bem ele no fundo da panela para soltar o óleo. Depois de pronto desprezei o tomilho. Usando meu processador braço direito, processei a moranga com a cebola e o alho, levei numa panela de volta ao fogo, temperei com 1 colher de chá de gengibre em pó (pode ser 1 colher de chá de gengibre ralado), pimenta do reino, sal e 1 colher de chá de curry. Por fim, 2/3 de uma lata de creme de leite Nestlé sem soro, importante isso, senão o creme fica mole.

À noite, para jantar, fiz falsas bruschettas com pão sírio, cortei em triângulos pequenos, levei ao forno para tostar, lambusei com um pouco de alho e montei da seguinte forma:

            - alguns com creme de moranga e folhinhas de alecrim,

            - outros com berinjela + queijo + berinjela,

            - e por último a carne coberta com queijo.

Levei ao forno para derreter o queijo e comi! Ou melhor, comemos.

As batatinhas fiz só para decorar.

O doce de uva ficou para outro dia.

Como sobrou o creme indiano (graças a Deus), penso em servir com um frango (ainda não definido) e arroz com açafrão.

Risoto de funghi e passa de pêssego

Ingredientes:

1 xícara de arbóreo

Meia cebola grande picada finamente

20 gramas de funghi seco

3 passas de pêssego (mas usarei 2 na próxima vez)

¾ de xícara de vinho branco

1 potinho de caldo de legumes

2 colheres rasas de manteiga

2 colheres de sopa bem cheias de parmesão ralado

1 colher de sopa de aceto balsâmico

Óleo

Modo de preparo:

Coloquei o funghi em água fervente, o suficiente para cobri-o bem, tampei e deixei descansar por 30 minutos.

Fiz o mesmo com o pêssego em passa.

Enquanto isso aqueci o óleo em uma panela grande de fundo grosso e dourei a cebola, depois que estava douradinha despejei um bocadinho do vinho e deixei reduzir. Acrescentei o aceto e cozinhei mais um pouco. Reservei.

Retirei o funghi da água, limpei e fatiei como iscas, fiz o mesmo com o pêssego.

Coei a água do funghi em uma peneira fina e papel toalha, acrescentei a água do pêssego, levei ao fogo e juntei o potinho de legumes, deixei ferver.

Coloquei o funghi e o pêssego na panela, liguei o fogo e deixei cozinhar, mexendo sempre. Despejei mais um tantinho do vinho, reduzi. Depois de bem curtido, coloquei o arroz, mexi, deixando cozinhar um pouco, depois coloquei o restante do vinho, reduzi.

Então fui colocando aos pouquinhos o caldo e mexendo, reduzindo, colocando mais caldo, mexendo, reduzindo e assim até usar todo o caldo. Ainda precisei usar mais um pouquinho de água até o arroz ficar no ponto.

Por fiz adicionei a manteiga e o queijo, mexi bem e servi.

Água saborizada

Dica para este verão: coloque alguns morangos e várias folhas de hortelã em uma garrafa de água e guarde na geladeira.

Ela fica com um leve e agradável sabor.

Tortinha de sardinha

Enfim acertei!
Depois de muitas tentativas e erros, consegui chegar no ponto certo desta tortinha.
Uma receita banal que minha mãe me passou, mas de tão banal eu só errava.

Anote aí os ingredientes:
4 pães francesinhos de 50 gramas, dormidos, espedaçados miudinho e molhados no leite
3 ovos de galinha
1 lata pequena de sardinha, com óleo
4 colheres de sopa de molho de tomate
1 lata de seleta de legumes
metade de 1 pimentão verde
salsinha picada
alho, pimental e sal

O leite que molhei o pão é pouco, só para umedecer mesmo, não pode empapar demais.
Bati os ovos antes de jogar no pão.
Coloquei todos os outros ingredientes na tigela com o pão e os ovos.
Misturei com uma colher, bem misturadinho.
Untei um prato refratário com azeite, alinhei a massa nele e levei para assar em forno quente, a 180ºC, até ficar dourado por cima.
É ótimo para comer com mostarda e uma cerveja bem gelada.
Eu gosto de servir essa tortinha gelada, cortada em quadradinhos. De um dia para o outro fica melhor ainda.